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terça-feira, 21 de julho de 2009

O PODER DO SILÊNCIO

 

O PODER DO SILENCIO      PInok

Cidadania

O meu contributo para avivar a memória dos meus amigos democratas, na esperança de que com esta atitude combateremos o flagelo da abstenção.

    Nas próximas eleições legislativas é preciso escolher, não basta protestar ou mostrar o nosso descontentamento. Isso foi feito nas eleições europeias. A escolha põe-se, goste-se ou não, entre o Partido Socialista ou o PPD/PSD.
    Trata-se do nosso futuro, em tempo de crise aguda internacional, que está longe de ter passado. Tornar o nosso país ingovernável - ou entregálo nas mãos da Direita, que conhecemos bem, de experiências infelizes que não devemos esquecer - , pode ser um acto de grande irresponsabilidade. Quem não se lembra  de Manuela Ferreira Leite - Ministra da Educação de Cavaco Silva ou Ministra das Finanças de Durão Barroso e Santana Lopes?....
    O direito a votar foi difícil de conquistar. Os regimes democráticos vivem da participação de todos, por isso considero legitimo que nos interroguemos sobre o direito à abstenção: será que os abstencionistas pensam que ao demitirem-se do dever de fazer escolhas com o seu voto, estão a contribuir para um Mundo melhor? Na realidade não foram os 63,22% de abstenção, nas eleições europeias, que contribuiram para uma Europa mais  forte e Social.
    Quem é a favor de uma nova ética económica e social, de uma regulação dos mercados e das finanças diferente da que conduziu à crise, deve ficar apreensivo com o reforço do Partido Popular Europeu, onde está inscrito o PPD/PSD e o CDS/PP.`
    É no mínimo insólito que  nas eleições europeias a escolha dos eurodeputados para o Parlamento Europeu foi feita por cerca de 30% dos portugueses com capacidade eleitoral.
    Eu sou consciente dos meus deveres de cidadania, eu voto!
José Moreira da Costa

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